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sábado, 10 de julho de 2010

Afinal, aonde Vamos parar?

O Brasil inteiro foi surpreendido pelo caso do goleiro Bruno, suspeito de arquitetar e encomendar o macabro assassinato de sua ex-mulher a Eliza Samudio. As investigações avançam, e com elas aumentam as chances do goleiro passar de acusado para indiciado.

A partir dos vídeos gravados por Eliza dias antes da execução, dizem que o goleiro Bruno obrigou sua ex-mulher a abortar a criança. Inclusive violentou a mesma, obrigando-a a ingerir líquidos estranhos, que provavelmente tenham sido substâncias abortivas. A princípio, conclui-se que o goleiro Bruno não queria pagar a pensão alimentícia para o filho, e após algumas negociações frustradas ele encomendou a execução de Eliza.

E o pior, na verdade o crime foi praticado por uma quadrilha formada por gente de todo tipo, de menor a adulto, de gente famosa a anônima, de bandido a ex-policial civil, auxiliados por cães ferozes. Talvez, para não menosprezar os pobres cães que foram criados para tal fim, seria mais justo afirmar que era uma quadrilha de cães.

Após a mídia apresentar as probabilidades de como teria acontecido o crime (lembrando que as investigações ainda estão a todo vapor), algumas perguntas invadiram minha mente. O que levaria uma pessoa que tem dinheiro, sucesso e fama a cometer tamanha atrocidade? Onde estava à razão, a consciência do goleiro Bruno nos momentos em que foi planejado e executado o crime? Uma pessoa dessa tem “coração”?

Tentando responder as perguntas que me inquietaram, lembrei-me do primeiro homicídio da história da humanidade, quando Caim matou Abel. No livro de Gênesis no capítulo 4 e versículos 6 e 7 Deus disse para Caim: “Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.

O pecado está a nossa porta, mas nós decidimos se ele entrará ou não. Todo indivíduo dotado de sã consciência deve ser responsabilizado por suas ações e por suas práticas. Não podemos transferir suas ações atribuindo-as a fatores sobrenaturais ou anormais. É evidente que a responsabilização dos atos não que dizer condenação eterna. Devemos acreditar na mudança das pessoas, a final, é nesse momento que entra a ação do Espírito Santo de Deus, convencendo o indivíduo do pecado, da justiça e do juízo.

Retomando o texto de Gênesis, fica a pergunta: Se não conseguirmos dominar o nosso instinto e a nossa inclinação para o pecado, aonde vamos para? Será que podemos nos animar como sociedade?